O Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja foi criado em 1984 para assegurar o estudo, defesa e valorização dos bens culturais religiosos da região. É responsável por um inventário artístico que revelou o extraordinário espólio de arte sacra deste território, então pouco conhecido quer pelos visitantes, quer pelas próprias comunidades locais.
Entre várias iniciativas, foram realizadas acções de formação, estabeleceu-se um serviço gratuito de aconselhamento técnico e incentivou-se a formação de responsáveis pela salvaguarda em cada uma das igrejas históricas, muitas das quais estavam fechadas e passaram a ser abertas regularmente ao público. Hoje colaboram mais de 200 pessoas neste sistema, quase todas em regime de voluntariado.
Este trabalho, realizado em articulação com a União Europeia, o Estado, os municípios e as comunidades locais, permitiu o restauro e a valorização não só de um número considerável de igrejas em Beja e nos principais núcleos urbanos, mas também de um vasto conjunto de ermidas e santuários rurais espalhadas por todo o Baixo Alentejo. Lançaram-se igualmente os fundamentos da Rede Museológica Diocesana, com sete núcleos em funcionamento: Santiago do Cacém, Cuba, Castro Verde, Moura, Sines e Beja (Museu do Seminário e Museu Episcopal).
A exposição Entre o Céu e a Terra – Arte Sacra da Diocese de Beja, realizada em 1998-99, primeiro em Beja, depois em Lisboa, deu a conhecer a riqueza deste património artístico, assim como todo o seu trabalho de inventário, classificação e recuperação. Os tesouros artísticos das igrejas alentejanas foram ainda objecto de outras exposições em Portugal e no estrangeiro, bem como de vários congressos, jornadas e encontros científicos. O Departamento do Património Histórico e Artístico tem assegurado também uma linha editorial, própria ou em regime de co-edição, com 42 títulos publicados.
A União Europeia atribuiu a este serviço da Diocese de Beja, em 2005, o Prémio Europa Nostra para a Salvaguarda do Património Cultural. O Ministério da Cultura distinguiu-o em 2004 com a Medalha de Mérito Cultural e a Câmara Municipal de Beja concedeu-lhe em 2001 com a Medalha de Mérito Municipal. Já no corrente ano, o Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja foi distinguido pela Fundação Calouste Gulbenkian com o Prémio Vasco Vilalva para a Recuperação e Valorização do Património 2008 pelo seu contributo para a defesa da identidade cultural do Alentejo
Entre várias iniciativas, foram realizadas acções de formação, estabeleceu-se um serviço gratuito de aconselhamento técnico e incentivou-se a formação de responsáveis pela salvaguarda em cada uma das igrejas históricas, muitas das quais estavam fechadas e passaram a ser abertas regularmente ao público. Hoje colaboram mais de 200 pessoas neste sistema, quase todas em regime de voluntariado.
Este trabalho, realizado em articulação com a União Europeia, o Estado, os municípios e as comunidades locais, permitiu o restauro e a valorização não só de um número considerável de igrejas em Beja e nos principais núcleos urbanos, mas também de um vasto conjunto de ermidas e santuários rurais espalhadas por todo o Baixo Alentejo. Lançaram-se igualmente os fundamentos da Rede Museológica Diocesana, com sete núcleos em funcionamento: Santiago do Cacém, Cuba, Castro Verde, Moura, Sines e Beja (Museu do Seminário e Museu Episcopal).
A exposição Entre o Céu e a Terra – Arte Sacra da Diocese de Beja, realizada em 1998-99, primeiro em Beja, depois em Lisboa, deu a conhecer a riqueza deste património artístico, assim como todo o seu trabalho de inventário, classificação e recuperação. Os tesouros artísticos das igrejas alentejanas foram ainda objecto de outras exposições em Portugal e no estrangeiro, bem como de vários congressos, jornadas e encontros científicos. O Departamento do Património Histórico e Artístico tem assegurado também uma linha editorial, própria ou em regime de co-edição, com 42 títulos publicados.
A União Europeia atribuiu a este serviço da Diocese de Beja, em 2005, o Prémio Europa Nostra para a Salvaguarda do Património Cultural. O Ministério da Cultura distinguiu-o em 2004 com a Medalha de Mérito Cultural e a Câmara Municipal de Beja concedeu-lhe em 2001 com a Medalha de Mérito Municipal. Já no corrente ano, o Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja foi distinguido pela Fundação Calouste Gulbenkian com o Prémio Vasco Vilalva para a Recuperação e Valorização do Património 2008 pelo seu contributo para a defesa da identidade cultural do Alentejo
(clique nas fotos para melhor visualização)
(identificação das fotos na sequência de cima para baixo e da direita para a esquerda)
Foto 1 - Inventariação das riquezas artísticas dos santuários rurais – levantamento fotográfico de azulejaria na ermida de Nossa Senhora da Represa, Cuba
Foto 2 - Identificação do antigo Caminho de Santiago por onde discorriam os peregrinos para Compostela, Moura
Foto 3 - Formação de voluntários para a conservação de têxteis litúrgicos – Catedral de Beja
Foto 4 - Acolhimento de turistas estrangeiros na exposição “A Invenção do Mundo”
Foto 5 - Estudos dos sinos medievais do Baixo Alentejo – Grândola
Foto 6 - Restauro de igrejas em ruína – S. Pedro de Sólis, Mértola
Foto 7 - Valorização do património rural – “Fonte Santa” de Nossa Senhora da Luz, Vale de Santiago, Odemira
Foto 8 - Restauro de obras de arte danificadas pelo abandono – Ferreira do Alentejo
Foto 9 - Rede de Museus da Diocese de Beja – um aspecto do Tesouro da Igreja de Nossa Senhora das Salas (Sines)
Fotos 10 e 11 – Concerto do Coro Gulbenkian na Basílica Real de Castro Verde – Festival Terras sem Sombra
Foto 12 - Concerto na igreja de Santa Cruz (Almodôvar), sítio isolado na serra de Caldeirão. Festival Terras sem Sombra
Foto 13 - Visita guiada ao terraço da igreja de S. Pedro, Moura – Jornadas Europeias do Património
Foto 14 - Tesouro da Igreja Matriz de S. Vicente, Cuba – um dos núcleos da Rede de Museus da Diocese de Beja
Foto 4 - Acolhimento de turistas estrangeiros na exposição “A Invenção do Mundo”
Foto 5 - Estudos dos sinos medievais do Baixo Alentejo – Grândola
Foto 6 - Restauro de igrejas em ruína – S. Pedro de Sólis, Mértola
Foto 7 - Valorização do património rural – “Fonte Santa” de Nossa Senhora da Luz, Vale de Santiago, Odemira
Foto 8 - Restauro de obras de arte danificadas pelo abandono – Ferreira do Alentejo
Foto 9 - Rede de Museus da Diocese de Beja – um aspecto do Tesouro da Igreja de Nossa Senhora das Salas (Sines)
Fotos 10 e 11 – Concerto do Coro Gulbenkian na Basílica Real de Castro Verde – Festival Terras sem Sombra
Foto 12 - Concerto na igreja de Santa Cruz (Almodôvar), sítio isolado na serra de Caldeirão. Festival Terras sem Sombra
Foto 13 - Visita guiada ao terraço da igreja de S. Pedro, Moura – Jornadas Europeias do Património
Foto 14 - Tesouro da Igreja Matriz de S. Vicente, Cuba – um dos núcleos da Rede de Museus da Diocese de Beja
(Os Créditos das fotos pertencem integralmente ao Departamento do Património Histórico e Artistisco da Diocese de Beja)
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