Título: "Diálogos Sobre Física Quântica: Dos Paradoxos à Não-Linearidade"
Autores: José Croca e Rui Moreira
ISBN: 978-989-8025-27-2
Colecção: Esfera das Ciências
Edição: Esfera do Caos
Maio de 2007
Sobre o livro:
Fundamentos de Mecânica Quântica. Física teórica. É o tema deste livro, publicado em Maio de 2007 pela Esfera do Caos. Os autores, professores no Departamento de Física da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, vêm a público com uma obra de divulgação científica muito interessante. A clareza com que as matérias são tratadas tornam-na acessível ao leitor não iniciado, mas amante do saber.
Trata-se de um conjunto de diálogos. Os personagens intervenientes encontram-se numa livraria ou num café e iniciam o debate. A primeira jornada decorre num restaurante em Alcácer do Sal, onde Liberius, Argus, Fabrus e Amadeus têm uma longa conversa sobre a ciência feita pelos Antigos, à medida que saboreiam uma bela e típica sopa de peixe. As restantes jornadas decorrem nas antigas instalações da livraria-café Eterno Retorno, ao Bairro Alto, em Lisboa.
O objectivo do livro é dar a conhecer a urgência da substituição do paradigma da Mecânica Quântica estabelecido em 1927 por Niels Bohr, prémio Nobel e, quiçá, o maior físico do Séc. XX. O referido paradigma constitui a base da interpretação da teoria quântica, desenvolvida no primeiro quartel do século passado, e ficou conhecido como “Escola de Copenhaga”. No essencial, trata-se duma ontologia na qual a natureza, ao seu nível elementar, no mundo atómico e subatómico, deixa de ter realidade objectiva, sendo dependente do observador quando este efectua uma experiência no laboratório. Louis de Broglie e Albert Einstein, outros grandes físicos do século passado, ambos prémio Nobel também, opuseram-se a estes estado de coisas, mas sem sucesso. Apenas com os desenvolvimentos tecnológicos e computacionais iniciados na década de 80 do Séc. XX, foi possível começar a desenvolver uma nova teoria quântica, baseada numa ontologia realista onde a realidade volta a ter uma existência independente do observador.
Os quatro participantes, ou melhor, os cinco, contando com a presença esporádica do “indesejado” Hilarius, têm longas conversas, que passam por toda a história da Física, de modo a colocar a questão de fundo em perspectiva e, sobretudo, a acentuar o carácter datado e circunstancial que todas as teorias científicas têm, falíveis e limitadas, pois mais não são do que criações humanas.
Trata-se de um conjunto de diálogos. Os personagens intervenientes encontram-se numa livraria ou num café e iniciam o debate. A primeira jornada decorre num restaurante em Alcácer do Sal, onde Liberius, Argus, Fabrus e Amadeus têm uma longa conversa sobre a ciência feita pelos Antigos, à medida que saboreiam uma bela e típica sopa de peixe. As restantes jornadas decorrem nas antigas instalações da livraria-café Eterno Retorno, ao Bairro Alto, em Lisboa.
O objectivo do livro é dar a conhecer a urgência da substituição do paradigma da Mecânica Quântica estabelecido em 1927 por Niels Bohr, prémio Nobel e, quiçá, o maior físico do Séc. XX. O referido paradigma constitui a base da interpretação da teoria quântica, desenvolvida no primeiro quartel do século passado, e ficou conhecido como “Escola de Copenhaga”. No essencial, trata-se duma ontologia na qual a natureza, ao seu nível elementar, no mundo atómico e subatómico, deixa de ter realidade objectiva, sendo dependente do observador quando este efectua uma experiência no laboratório. Louis de Broglie e Albert Einstein, outros grandes físicos do século passado, ambos prémio Nobel também, opuseram-se a estes estado de coisas, mas sem sucesso. Apenas com os desenvolvimentos tecnológicos e computacionais iniciados na década de 80 do Séc. XX, foi possível começar a desenvolver uma nova teoria quântica, baseada numa ontologia realista onde a realidade volta a ter uma existência independente do observador.
Os quatro participantes, ou melhor, os cinco, contando com a presença esporádica do “indesejado” Hilarius, têm longas conversas, que passam por toda a história da Física, de modo a colocar a questão de fundo em perspectiva e, sobretudo, a acentuar o carácter datado e circunstancial que todas as teorias científicas têm, falíveis e limitadas, pois mais não são do que criações humanas.
A Miróbriga gostaria de agradecer a sugestão e respectivo texto a Rui Bento.
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